ignoro-te
catarse poética
pois o poema
quando arrebenta
irrompe epiléptico
canais entrecruzados
fumaça de orégano rosa
influência de boa prosa
e memórias da alucinação
sou vivente
de bom coração
mas não carrego
alma bucólica
provo da náusea
do cotidiano
com natural sofreguidão
risco versos cibernéticos
ensaio virtual estrambótico
de fundamento insano
e algum desfecho caótico
improviso o intento
de confessa manipulação
fantasia sofismo retórica
travestido de argumento
de umbigocêntrica sedução
meu poema tem rubrica
e não é isento
de posição
sacharuk
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