passitos no más
nem todo passito é bailado
no doispracá das inquietudes
doispralá frioleiras e ninharias
nem sempre os cruéis amiúdes
com todas as outras asneiras
se expurgam em versos livres
da mais putaça das poesias
pior que nem sempre se vive
no calor da vaneira trançada
a trançar as línguas e as águas
entre cheiros buracos e matos
mas nem sempre é tão bruta
quando cai da mão dos algozes
um bolsafamília e umas nozes
para um par de poetas sem dentes
nem sempre se dança de frente
às vezes se dança de lado
se o malvado ritmo descamba
dá chilique em letra de fado
faniquito em roda de samba
mas hoje eu apenas queria
ouvir a canção nascer da poesia
dançar com a bugra de rosto colado
sacharuk
nem todo passito é bailado
no doispracá das inquietudes
doispralá frioleiras e ninharias
nem sempre os cruéis amiúdes
com todas as outras asneiras
se expurgam em versos livres
da mais putaça das poesias
pior que nem sempre se vive
no calor da vaneira trançada
a trançar as línguas e as águas
entre cheiros buracos e matos
mas nem sempre é tão bruta
quando cai da mão dos algozes
um bolsafamília e umas nozes
para um par de poetas sem dentes
nem sempre se dança de frente
às vezes se dança de lado
se o malvado ritmo descamba
dá chilique em letra de fado
faniquito em roda de samba
mas hoje eu apenas queria
ouvir a canção nascer da poesia
dançar com a bugra de rosto colado
sacharuk