já sei dormir
de olhos abertos
quando sombras noturnas
adornam as ideias
com vestes soturnas
de olhos abertos
já sei onde ir
sem medo de cair
correr desertos de areia
experimentar retrocessos
naufrago escunas
atrás das fortunas
de olhos abertos
sem a luz da candeia
eu já sei dirigir
vejo o karma fluir
de olhos abertos
preencho lacunas
sei urdir uma teia
com minhas escusas
de olhos abertos
faço o mundo ruir
para depois ressurgir
nos elos de uma cadeia
na prenhez doutros versos
sacharuk
Nenhum comentário:
Postar um comentário