quem dera
a fome persevera
tramo o novo cortejo
na ansiedade da espera
de bater à tua porta
tua dor de menina
não é dor de mulher morta
quando teu corpo inclina
tu te convertes em fera
devoras e desatinas
tu mandas e eu obedeço
sou de natureza torta
teu castigo me ensina
tua boca exaspera
dentes lábios desejo
tolo espero um beijo
mas não me pertence
quem dera
sacharuk
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