poema bruto
aventura-te ao poema bruto
visita o vale dos anjos mortos
renuncia às suas delicadezas
extirpa os olhos da presa
atravessa-te em muitos corpos
rasga o corte veloz e arguto
irrompe a passagem pelo luto
insurge os versos pelo esgoto
inunda-te das tantas incertezas
arrebenta as faces da beleza
arranca a vida dentre os poros
e queima na língua do insulto
mata à mingua ao poema bruto
derrama sangue em versos rotos
envolve em lençóis de aspereza
oferta o féretro às profundezas
junta-te à nobreza dos porcos
logo reza a nojeira dos cultos
oferta o teu vinho aos putos
aos idiotas aos poetas e loucos
sacharuk
aventura-te ao poema bruto
visita o vale dos anjos mortos
renuncia às suas delicadezas
extirpa os olhos da presa
atravessa-te em muitos corpos
rasga o corte veloz e arguto
irrompe a passagem pelo luto
insurge os versos pelo esgoto
inunda-te das tantas incertezas
arrebenta as faces da beleza
arranca a vida dentre os poros
e queima na língua do insulto
mata à mingua ao poema bruto
derrama sangue em versos rotos
envolve em lençóis de aspereza
oferta o féretro às profundezas
junta-te à nobreza dos porcos
logo reza a nojeira dos cultos
oferta o teu vinho aos putos
aos idiotas aos poetas e loucos
sacharuk
Nenhum comentário:
Postar um comentário