ao Trancarrua das Almas
quero entender os agouros
dialética das minhas dores
e a solidão dessas luas
meu senhor trancarruas
hospedeiro das almas
quero poisar outras cores
na noite de negro e ouro
a espera do dia vindouro
fronteira da vida e da morte
acaso sejam contrárias
quero uma capa igual a tua
senhor trancarrua das almas
sobre meu túmulo sem flores
a esconder meus tesouros
medalhas das minhas batalhas
quero um evento simplório
evite outro circo dos horrores
a mentira que se insinua
a verdade que se diz crua
apenas a pena que valha
quero cerrar os meus olhos
morrer atento aos rumores
no berço dos meus esplendores
guardados junto aos entulhos
e viver das migalhas
sacharuk
morrer atento aos rumores
no berço dos meus esplendores
guardados junto aos entulhos
e viver das migalhas
sacharuk
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