estrelas te vigiam abismadas
aceita-te assim
bicho selvagem
sem maldades
nenhuma bagagem
nenhum controle
aceita também
as tuas metades
o desgaste dos ossos
do teu ofício
os excessos e os vícios
o tesão e as vaidades
aceita o sacrifício
que demandam os ritos
e outras tolices
abraça as crendices
mesmo que nelas
não creias
aceita que estrelas
te vigiam abismadas
ora brilhantes
ora ofuscadas
elas te julgam
pela tua inocência
aceita a falsa ciência
dos que falam de amor
ocitocina adrenalina
borboleta e flor
que tanto dizem
sem nada explicar
aceita a falta de ar
os ditames da dor
a vida corroída
a comida estragada
as águas que sanam
transportam venenos
aceita-te assim
bicho selvagem
sem maldades
nenhuma bagagem
nenhum controle
aceita também
as tuas metades
o desgaste dos ossos
do teu ofício
os excessos e os vícios
o tesão e as vaidades
aceita o sacrifício
que demandam os ritos
e outras tolices
abraça as crendices
mesmo que nelas
não creias
aceita que estrelas
te vigiam abismadas
ora brilhantes
ora ofuscadas
elas te julgam
pela tua inocência
aceita a falsa ciência
dos que falam de amor
ocitocina adrenalina
borboleta e flor
que tanto dizem
sem nada explicar
aceita a falta de ar
os ditames da dor
a vida corroída
a comida estragada
as águas que sanam
transportam venenos
sacharuk
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