a pele que veste tua alma
provoco-te
e te perdes insana
onça selvagem
carente e faminta
verto tintas
nos teus círculos
cubos, retângulos
entorpeço-te
essências de sândalo
patchouli cravo
perfumada em gotas
de absinto
perdida
desbravas passagens
no meu labirinto
sem fio de ariadne
nenhuma guarida
perdida
desnorteada
desorientada
atrevida
pedes um beijo
e me perco contigo
dançam minhas mãos
nas tuas salas
teus caminhos
teus abrigos
precipícios
abissais
deixo marcas
digitais
minha palma
na pele
que veste tua alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário