o poiso dos meus colibrios
beijar tuas flores sem bris
foi isso que sempre eu quis
assim fiz fraquejar calafrios
e poisar sobre ti os colibrios
beber do teu néctar no céu
com margaridas e flordemel
vermelhas, rosadas, cordelis
desamores incolores e anis
na secura de um galho senil
espinhei meu poema sombrio
a esperar os teus versos gentis
de seiva e de tronco e de fel
e de pólen espargido em papel
me fizeste deixar de ser gris
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