explodida das veias abertas
tu és medo em estrofes diretas
quando a sina se torna agonia
tantas letras e um só argumento
a versar lágrimas e ventos
tu que nasces no ventre do dia
enredada nas horas dispersas
quando a luz retorna inquieta
encoberta se torna sombria
tu és verve cingida em lamentos
a acidez que ruiu monumentos
perfilaste ideias cinzentas
em busca da própria alforria
tu tens asas que movem dispersas
e eu te faço sublime poesia
te amparo nua em rebento
plasmo versos no teu firmamento
tu que nasces sem sabedoria
explodida das veias abertas
quando flui a vida repleta
entre as guerras e a calmaria
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