Eu e minhas crises
E tu, mulher, que perguntas das minhas crises
Pois saibas que ainda me resta alguma
Já nem sei ficar sem nenhuma, como bem dizes
Daquelas que já nem se espera que suma
Eu e minhas crises sempre fazemos as pazes
E mais tormenta... disso elas são bem capazes
Mas, como não vivo sem crises, querida fada
Elas voltam com a fome de mulher malamada
Já passei a dos quinze, dos trinta e quarenta
Já brochei, me caguei e mijei aos cinquenta
Decidi por mais crise e perdi meu emprego
Examinaram minha próstata por meio do rego
wasil sacharuk